Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Senado aprovou na quarta-feira (16) a Medida Provisória (MP) que reajusta o soldo dos militares das Forças Armadas, com a primeira parcela do aumento já em vigor desde abril deste ano. O texto agora segue para promulgação. O reajuste será implementado em duas etapas de 4,5%: uma retroativa a abril de 2023 e a segunda prevista para janeiro de 2026.
Com o aumento, o governo federal estima um impacto orçamentário de R$ 3 bilhões no primeiro ano e R$ 5,3 bilhões no segundo. A medida beneficiará cerca de 740 mil pessoas, incluindo militares da ativa, da reserva e pensionistas. No piso da tabela, o soldo de R$ 1.078 será elevado para R$ 1.177 em janeiro de 2026.
No topo da carreira militar, o reajuste afetará os postos mais altos, como almirante de esquadra, general de Exército e tenente-brigadeiro do ar. O soldo desses oficiais passará de R$ 13.471 para R$ 14.711 após a aplicação das duas parcelas do aumento.
O aumento no soldo tem como objetivo ajustar as remunerações aos custos de vida e às necessidades orçamentárias das Forças Armadas, garantindo também a manutenção da estrutura de pessoal.
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