O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já admite a possibilidade de demissão de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social. A saída do comando da pasta passou a ser estudada pelo petista após o desempenho de Lupi no enfretamento da crise provocada por descontos em benefícios doInstituto Nacional de Seguridade Social (INSS) sem a autorização dos aposentados e pensionistas.
Segundo o jornal Folha de SP, No Palácio do Planalto, a avaliação é que após uma semana de deflagração da crise no INSS, o ministro não conseguiu oferecer soluções para a contenção dos problemas que abalaram a reputação do governo em um momento de recuperação de popularidade do presidente.
Um dos exemplos da atual situação de Lupi está no fato de ele não ter apresentado um substituto para o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que deixou o cargo após ordem de Lula.
Nesta quarta-feira (30), Lula nomeou o procurador Gilberto Waller Júnior como novo presidente da instituição por indicação do ministro-chefe da AGU (Advocacia-Geral da União) e apoio do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho.
Na manhã da quarta, auxiliares do presidente falavam em sobrevida para o ministro. Mas o cenário mudou. Embora Lupi tenha se defendido com firmeza ao falar à Câmara dos Deputados, integrantes do governo reconhecem um problema administrativo na conduta do ministro e afirmam que hoje uma demissão seria uma decisão política, em resposta a uma omissão do chefe da pasta.
Saiba quem é novo presidente do INSS
O procurador federal Gilberto Waller Júnior foi escolhido pelo presidente Lula (PT) para assumir a presidência do INSS nesta quarta-feira, 30. A informação foi confirmada em nota disparada pela imprensa pelo Palácio do Planalto.
A novidade será publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), em substituição da ministra-chefe da Casa Civil, Miriam Belchior, que assumia o cargo de forma interina após a saída de Alessandro Stefanutto, a pedido do mandatário.
Segundo o Palácio do Planalto, Gilberto Waller é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais com pós-graduação em Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro. Ele ingressou no Poder Público como procurador do INSS em 1998, tendo ocupado os cargos de corregedor-geral do INSS de 2001 a 2004 e subprocurador-geral do INSS de 2007 a 2008.
Gilberto também ocupou cargo na Controladoria-Geral da União (CGU), na função de ouvidor-geral da União nos anos de 2016 a 2019. Ele também atuou como corregedor-geral da União de 2019 a 2023.
Atualmente, estava ocupando o cargo de corregedor da Procuradoria-Geral Federal, órgão da Advocacia-Geral da União (AGU).
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