Não temos nada a comemorar,só a lamentar!

 

Na esfera nacional criminosos, corruptos e ladrões poderão concorrer nas próximas eleições. Num país onde um voto custa 200,00 reais, como vamos poder reclamar da saúde, da violência, da falta de esgoto, água potável e energia barata para toda população? Aqui em Alagoinhas a situação não é diferente, a maioria dos candidatos com raríssimas exceções se elegeram cobrando votos, por isso a população não podem reclamar dessas votações na calada da noite, como foi a votação e aprovação desse novo código tributário de Alagoinhas, no qual tem caráter confiscatório, onde feri vários princípios da constituição federal de 1988.

O setor produtivo aqui na cidade foi fortemente afetado com esse novo código, onde a taxa de iluminação pública subiu de 92,00 reais para 2.000 reais. Já estamos pagando a segunda fatura dessas contas de energia, com acréscimos de bandeira vermelha, aumento da cozip que, em  algum caso como a Kidoce padaria teve um acréscimo de 50% nas contas de luz, onde enfrentamos um cenário de crise financeira e sanitária, ao qual não poderemos repassar esses custos adicionais provocada por esse projeto de criação e majoração de tributos e contribuições.

Outros setores como a da indústria cerâmica está passando pela mesma situação. Um empresário me relatou que teve um aumento de mais de 8 mil reais nas suas contas de energia. Já  solicitei ao prefeito que enviasse uma nova tabela tarifária para Coelba enquanto não altera esse código tributário, porque se depender da câmara municipal poderá demorar uma eternidade, pois para fazer o ajuste não poderá ser em caráter de urgência urgentíssima.

Triste cenário da nossa política, principalmente na nossa cidade ,que usa dois pesos e duas medidas quando se fala em redução de tributos.

Ainda para completar esse quadro de incerteza, temos uma justiça muito morosa, algumas empresas a exemplo das minhas entramos com algumas petições, solicitando o cancelamento de aumento abusivo da taxa de iluminação mas, até agora  as liminares não foram atendidas.

Por/ Domingos Pereira