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Segundo Otto, Bolsonaro quis dar o golpe, mas a democracia venceu

Já que Bolsonaro tanto gosta de armas, todos sabem, o tiro que deu ao tentar botar as Forças Armadas sob a tutela dos seus caprichos políticos saiu pela culatra. É isso que se deduz das observações feitas pelo senador Otto Alencar (PSD), sobre o momento político em Brasília.

– O Exército negou o golpe que ele queria dar. Isso é muito bom, o país fica com segurança jurídica e institucional. No dia do aniversário, ele disse que ‘nem Deus me tira daqui’ e chamou ‘o meu Exército’. Errou feio. Deus não se mete em política e, se se envolvesse, jamais o apoiaria. E o Exército mostrou que não é dele, é do Brasil.

Estilo Pazuello — Otto ressalva que Bolsonaro está com dificuldades de encontrar substitutos para os comandos porque os altos escalões das Forças Armadas não querem se submeter a caprichos políticos.

– Para ele só interessa general tipo Pazuello, que obedece cegamente. Bons ministros, como Mandetta, ele mandou embora. Os competentes não tiveram sintonia com as maluquices. Outros, como Eduardo Araújo e Weintraub, amigos, teve que tirar. E o pior é que ele não reconhece erros.

O senador ressalva também que a democracia brasileira é jovem, tem 31 anos, e, apesar das turbulências, com um presidente (Fernando Collor) obrigado a renunciar, outro que sofreu o impeachment (Dilma Roussef), sobrevive bem:

– A questão é aprimorá-la e não destruí-la. Militares, o Congresso e o Judiciário são os esteios do aparato democrático. A reafirmação disso foi ótimo.

Porto Seguro proíbe o uso do plástico de hotéis a barracas

Claro que Porto Seguro, o top do turismo baiano, também sofre na Semana Santa com pandemia. As empresas aéreas diminuíram os voos, e os que ficaram reduziram os assentos. E o transporte de ônibus está travado.

Mas quando o velho normal voltar, tem novidade. O vereador Vinícius Parracho (DEM) apresentou e aprovou na Câmara e o prefeito Jânio Natal (PL) sancionou projeto de lei que proíbe o uso de plástico descartável de água, comida e bebidas em hotéis, barracas, bares, restaurantes e similares.

Permite apenas papel, pratos e copos reutilizáveis ou material biodegradável. Quem descumprir pode pagar multas de R$ 1 mil a R$ 2,2 mil, suspensão por 30 dias até a cassação da licença.

A razão é elementar: os plásticos emporcalham as praias e braços de mar, manguezais inclusos.

A ideia é boa. Se colar, é milagre de Jesus.

Viverde demite na pandemia

Funcionários da Viverde Serviços Ambientais, empresa que presta serviços à Secretaria de Gestão da Prefeitura de Salvador, especialmente na intermediação de mão de obra, botaram as mãos na cabeça ontem: em plena pandemia, receberam o aviso prévio. 

A empresa alega que o contrato está vencendo e também a suspensão de serviços essenciais. Mas ressalva: se o contrato for prorrogado os avisos serão cancelados.

Bruno Reis com a palavra.

 

De Monte Santo a Lapa, a Semana Santa é restrita

A Semana Santa, que terá o seu dia maior amanhã, faz parceria com o São João como dois dos grandes eventos que mexem fundo no interior baiano vítimas da Covid.

Em Monte Santo, que divide com Bom Jesus da Lapa o topo do turismo religioso baiano na época (ambos travaram as portas em 2020), o então prefeito Vando chegou a botar na entrada da cidade: ‘Não visite Monte Santo. Te esperamos de braços abertos ano que vem’

Vando perdeu duas vezes, a eleição para a hoje prefeita Silvânia Mattos e a aposta: em 2021, não tem outdoor mas está tudo travado. E em Bom Jesus da Lapa também. O jogo principal é controlar os transportes, principalmente os clandestinos. Mas ato religioso, só virtual.

REGISTROS

Terra treme

Os sismógrafos do LabSis, o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande Norte, que monitora os abalos sísmicos na Bahia, registraram esta semana novo tremor de terra em Jacobina. A magnitude foi baixa, 1,2, mas é o quarto este ano, o que causa certa estranheza popular.

Pauta travada

A Câmara de Feira de Santana não teve sessão ontem, como de praxe. Dos 21 vereadores e 10 profissionais de imprensa testados, 40% deram positivo para a Covid. Fernando Torres (PSD), o presidente, achou melhor trancar a pauta.

Ataque e recuo

A vereadora Maria Lúcia Rocha (MDB), de Vitória da Conquista, chegou a apresentar projeto de lei mudando o nome do Programa Criança Conquista, o PCC do bem, como dizem lá, criado pelo ex-prefeito Guilherme Menezes, para Herzem Gusmão, o ex-prefeito falecido em 18 de março.  Foi tão criticada que retirou.

Sobe e não desce

Nas redes sociais a política do governo com os reajustes dos combustíveis pela Petrobras  virou alvo fácil para franco-atiradores. Dizem que o preço subiu seis vezes este ano e desceu uma. Mas nas bombas, só ficaram os seis.

 


Fonte/A Tarde

 

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