O jornalista Aloy Jupiara, 56 anos, morreu nesta segunda-feira, 12, vítima de covid-19. Ele estava internado desde 29 de março no CTI o Hospital São Francisco, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Embora tenha apresentado melhora durante internação, ele não resistiu a uma infecção pulmonar.
Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele iniciou a carreira nos anos 1980 no jornal “O Globo”, ainda como estagiário e, durante sua trajetória, exerceu diversas funções nas editorias Rio, Política e Nacional.
No início dos anos 2000, se transferiu para a Globo.com e, em seguida, para o site do Globo Online, onde foi editor de conteúdo e editor executivo.
Em 2009, foi convidado para liderar a equipe de criação do site do jornal Extra, também do Grupo Globo.
Em parceria com o jornalista Chico Otávio, Aloy escreveu os livros Os porões da contravenção, em 2015, sobre a ligação do jogo do bicho com o poder durante a ditadura militar; e Deus tenha misericórdia dessa nação, uma biografia não autorizada do ex-deputado Eduardo Cunha, em 2019.
Recentemente, participou do documentário Doutor Castor, sobre o bicheiro Castor de Andrade.
Além do jornalismo, Aloy era um apaixonado pelo carnaval carioca. Foi um dos jurados e coordenador do Estandarte de Ouro, criado em 1972 para premiar os melhores do carnaval carioca. Atualmente, era diretor de redação do jornal O Dia.
Fonte/ A Tarde

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