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A fase do desespero

 



“Trens  lotados e geladeiras vazias”   realidade na maioria  das capitais brasileiras,São Paulo é um péssimo exemplo,governador decreta lockdown total, mas não tem capacidade de cumprir as próprias medidas de distanciamento ,metrô e trem superlotados, cadê a força tarefa para fiscalizar se as medidas sanitárias estão sendo cumpridas por parte dos gestores,  sejam eles Municipal ou Estadual uma vez que o STF delegou a competência de gestão para  os prefeitos e governadores desde o início da pandemia.

É fácil fechar o comércio, diminuir a frota de ônibus em vez de investir na ampliação do transporte público, ampliando a frota para evitar  a lotação com as medidas sanitárias e fiscalização necessária.  

Fechar as portas do comércio , sem uma política pública efetiva para prevenir vidas a exemplo de Porto Seguro , com a profilaxia e tratamento precoce com o acompanhamento médico por parte dos Municípios e Estados, a disposição do cidadão , enquanto não chega a vacina para todos , frente a uma mutação do vírus, que se torna difícil a sobrevivência dos pequenos empresários ,  trabalhadores autônomos , e os grandes empresários que pagam os maiores impostos , uma vez que desde o início da pandemia usaram suas reservas financeiras.  

A demissão em massa é uma decisão sofrida , por parte de todos nós empregadores , que sem dúvida já está levando milhares de famílias a passarem fome.

O vírus tem um alto poder de contaminação,  a espera de uma oportunidade para agir, os transportes coletivos seguramente é o que está promovendo a maior contaminação ,desde o início da pandemia isso vem sendo mostrado, já passou da hora de mudar o rumo, com ação efetiva dos governadores e prefeitos, para  garantir aos trabalhadores os seus sustentos e de seus familiares, sem ter o desgosto a cada dia de ver suas geladeiras mais vazias, com o aumento do combustível por parte dos gestores , foi repassado para os alimentos, a exemplo do quilo da carne, a cesta básica que aumentou muito frente  a capacidade financeira da população, que pedem socorro e não são ouvidas , isso não é má sorte e sim um desgoverno, resultado do carnaval ,  das eleições e da corrupção que  é a maior responsável por essa situação ,dinheiro desviado da saúde, subestimaram a doença, viram na pandemia mais oportunidade de desviar dinheiro público que é sagrado do povo, montaram e desmontaram hospitais de campanha, a saúde a segurança e a educação foram deixados de lado ha muito tempo atrás ,hoje têm milhões de pessoas passando fome e sem nenhum amparo, sem saúde e sem comida, a população não perdoa político que tentam colocar nelas a  sua falta de capacidade de gerir o dinheiro público.

  Iremos conviver por muito tempo com o vírus , basta exercer o que há de mais  ético na governança pública , desenvolver políticas públicas de acordo com a realidade diante de uma pandemia com transparência , fiscalizando desde a elaboração dos projetos, assim como toda a verba disponível , para que os serviços públicos sejam entregues com eficiência ao: cidadãos que pagam os impostos.

É inadmissível termos hoje na UPA da nossa cidade um trabalhador há mais de 10 dias a espera de um leito de UTI para ser regulado  e dentre outros do nosso Estado.

Acreditamos no poder de fiscalização do MPF , MPE e demais instituições que vem tendo um trabalho árduo a frente do avanço da pandemia e do caos econômico que vem ceifando vidas de pessoas que lutam diariamente para sobreviver .


Domingos Pereira

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