O Ministério Público da Bahia (MP-BA) cumpre na manhã de hoje (17) mandados de busca e apreensão contra Jair Tércio Cunha Costa, líder religioso e ex-grão-mestre de uma loja maçônica na Bahia. As denúncias foram feitas à Ouvidoria das mulheres, órgão do Conselho Nacional do Ministério Público, e ao Projeto Justiceiras por 14 mulheres que participavam dos encontros da seita de comandada por ele.
Ao todo, o MP-BA já contabilizou 300 relatos de crimes cometidos por ele. Conforme apurou o Metro1, dois dos alvos são a unidade da Fundação Ocidemte, em Stella Maris, e uma das casas da família de Jair Tércio, na Ribeira. Ele não foi encontrado no endereço que disse que estaria. Caso não se apresente ainda nesta quinta-feira, Jair Tércio será tido como foragido.
Uma das vítimas é a pedagoga Tatiana Badaró, que coordena as denúncias e promove o acolhimento de vítimas de abusos por líderes religiosos. Em denúncia veiculada no programa Fantástico, da Rede Globo, e depois repercutida na Metrópole, ela narrou que sofreu com a influência de Jair Tércio por 12 anos.
Em nota divulgada em seu site, a Fundação Ocidemte afirma desde o ano de 2017, Jair Tércio não exerce mais nenhuma função ou atividade na instituição, e nem em suas unidades parceiras.
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Fonte/ Metro1
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