O goleiro Bruno não vai mais ser contratado pelo Fluminense de Feira. A informação foi confirmada na tarde desta terça-feira (7/1), pelo presidente Ewerton Carneiro, mais conhecido como Pastor Tom, durante entrevista coletiva transmitida, ao vivo, em sua conta no Instagram.
A possível contratação do antigo arqueiro do Flamengo repercutiu bastante nas redes sociais, dividindo a opinião dos usuários. Enquanto alguns acreditam que ele deve ter uma segunda chance, outros questionam se ele deve recomeçar no futebol, onde teria o papel de "ídolo" mesmo após mandar a mãe de seu filho.
Mesmo com a repercussão, um dos principais motivos para não contratar Bruno, segundo Pastor Tom, foi financeiro. Ele alegou que poderia pagar três jogadores pelo mesmo valor do goleiro. O vídeo da entrevista, porém, foi excluído do perfil do presidente do clube, no Instagram.

Pastor Tom durante coletiva; vídeo foi excluído de rede social
HISTÓRICO
Bruno cumpre pena em regime semiaberto por causa do assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samúdio, em 2010, com quem teve um filho.
Preso em setembro de 2010 e condenado em março de 2013, ele também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu sem ser julgado em segunda instância. As penas válidas somadas, então, são de 20 anos e 9 meses. Atualmente, o goleiro cumpre pena em regime semiaberto domiciliar em Varginha, onde está desde abril de 2017.
O clube mineiro Poços de Caldas foi o último time em que o goleiro trabalhou. A contratação durou cerca de dois meses e apenas 45 minutos de jogo. O contrato dele com o time foi rescindido em comum acordo. Segundo o presidente do clube, Paulo César Silva, o contrato não era viável para nenhuma das partes envolvidas. Bruno tinha um salário incompatível com a realidade do Poços de Caldas e estava com salários atrasados.

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